domingo, 1 de janeiro de 2012

Amanda

Dizer que a vida noturna de determinada cidade é agitada ou não é um tanto complicado. Varia de quem está falando. Mas não tenho o que reclamar de Praga.

Me sinto em dias de carnaval em Salvador, com a diferença de que aqui há uma grande chance de se morrer de hipotermia a qualquer vacilo, então não se veem pessoas semi-nuas nas ruas ou urinando nas calçadas.

Mas tirando isso é bem parecido. A qualquer momento que você ande, tem gente caminhando. E mesmo se não ninguém, apesar de você ficar olhando para os lados esperando assaltantes, os nativos afirmam que isso não existe aqui.

Saí todas a noites até agora.

A primeira delas foi ainda cheirando a Portugal, praticamente logo ao sair do aeroporto. Contactei Amanda Coelho, que conheci por um grupo no Facebook e encontrei ela e alguns amigos seus.

Fomos num pub fazer um esquente e depois fomos a uma boate famosa, com um nome estranhamente parecido com Kart Love.

Não tocou arrocha (sinceramente para o meu desgosto).

A boate é uma coisa fantástica, com cinco andares, cada um com um ambiente bem diferente. Era muito interessante.

O povo daqui não parece gostar muito dela porque só dá turista. Realmente, escutei mais português ali dentro do que tcheco, mas só aumentou a graça do negócio.

Essa fo a primeira vez que me senti em Eurotrip, na parte que eles estão em Bratislava. Mas só porque aqui na República Tcheca dá para pagar as coisas com uma moedinha.

Quando você converte, um dose de tequila nessa boate é cerca de 8 reais. Menos que em Salvador, mas nada absurdo. O negócio é que você se sente rico tirando uma moeda do bolso e pagando tudo só com ela. Se o Brasil adotasse isso, eu seria mais feliz.

Ficamos até umas quatro.

Na noite seguinte fomos a outra boate, mas ao gosto dos nativos, mas ainda assim cheia de turistas. Igualmente divertido. Tinha todo tipo de maluco fazendo todo tipo de dança. E as músicas foram bem engraçadas. Até agora não ouvi nada em tcheco, mas em mais de uma situaçao escutei " para bailar isso aqui é bomba".

E na terceira noite foi o Réveillon. Mais doido ainda.

Minha próxima parada vai ser Amsterdã e pra chegar lá vou ter que encarar mais de doze horas de viagem. De repente não parece tanto tempo pra colocar o sono em dia...




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