Mariana

Cansado do marasmo do nordeste romeno, resolvi fazer algo de diferente. Sem conseguir chegar aos pés da diva Luisa Marilac com seus bons drink, fui conhecer algumas outras cidades do país na pegada da pobreza mesmo. E tenho que dizer que valeu a pena.


Dessa vez viajei acompanhado desde o início. Conheci Mariana Rocha na conferência em Bucareste cerca de um mês antes e fui visitá-la na sua cidade, Pitesti.

Fiquei alguns dias lá, fazendo parte da sua rotina. Dormindo no dormitório, dando algumas aulas com ela, contruíndo bonecos de neve e comendo fois gras de menos de cinquenta centavos.

(O boneco de neve é especial. Tinha seios e duas cenouras.)

O último dia foi uma festa de semidespedida para ela, porque estaríamos viajando para outros lugares e ela só voltaria umas duas semanas depois.

Foi um outro nível, considerando as que tive no mês anterior... Muito bom. As danças me deram um pouco de choque cultural, porque era para pegar na mão de todo mundo e ficar brincando de roda, mas com umas tuicas (um destilado deles que tem o nome de uma menina do Soure) tudo ficou mais animados.

Chegamos no dormitório de Mariana às duas da madrugada e às seis pegamos o transporte para o próximo destino.