Em algum post anterior eu devo ter dito que todas essas viagens pela Europa na verdade foram uma espécie de aperitivo para um intercâmbio.
Sim, eu vim para cá para trabalhar. (Pelo menos em tese.)
Basicamente vim para essa cidade com o objetivo de dar aulas de educação financeira para alguns jovens, ensinando como tomar cuidado com algumas armadilhas bancárias que existem tanto no Brasil, como na Romênia. As particularidades giram em torno basicamente de que no Brasil tem um assaltante esperando na saída da agência e aqui os atendentes são vampiros e além de tudo tiram seu sangue [/Piada Muito Estúpida].
O que um estudante de Direito com uma pequena experiência de trabalho num banco faz para enriquecer esses treinamentos e cuidar desses seres cuja pior coisa que pode acontecer nas suas vidas é ter uma tarde entediante de domingo? Simples: dança arrocha! Ou forró, pagode, samba, ou outro ritmo brasileiro que qualquer um que me conhece sabe que eu não sei dançar, mas aqui viro professor...
Basicamente fico os dias da semana planejando as peripécias a serem apresentadas no sábado e no domingo das 12 às 16.
No Brasil eu me perguntava o que levava adolescentes a irem assistir aulas de educação financeira no final de semana. Depois de algumas semanas... continuo me perguntando. Mas talvez descubra até o final.
Mas já posso dizer que essas pessoas que conheci fizeram minhas experiência mais interessante. Sobretudo a titular do post, uma espécie de partner que eu tenho aqui, com um relacionamento complicado, mas ao mesmo tempo divertido.
É conversas de final de aula, caminhando pela neve, discutindo o que apresentar no próximo encontro e discutindo coisas só por discutir, que passei os meus melhores momentos na cidade.
Sentirei falta disso:
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