Não tenho como saber se os lugares onde fiquei e as formas como viajei foram as melhores e mais econômicas, mas com certeza sei que acertei na mosca ao seguir um conselho do meu amigo Duda e fazer o Free Tour em cada cidade em que passei.
Em si o tour é gratuito, mas os guias o tempo inteiro salientam que eles vivem das gorjetas e que se ninguém der nem um centavo eles morrem de fome.
Provavelmente uma mentira pra os turistas incautos coçarem mais os bolsos. Mas em alguns casos o guia é tão bom que até o mais mão de vaca dá uns cinco reais...
A empresa organizadora ganha na verdade porque esse free tour é um chamariz para os outros tours. Dos pagos eu não fiz nenhum até agora, mas com certeza ainda faço nem que seja o Pub Crawl quando voltar a Praga.
O site oferece as informações necessárias, os pontos de encontro, os itinerários e até o perfil dos guias: http://www.neweuropetours.eu/
O engraçado é que em nenhuma das situações o guia era nativo. Eram sempre estrangeiros que diziam ter se apaixonado pela cidade e a forma de ter um pratinho de comida todo dia era sendo guia turístico.
Em Praga a minha guia foi Lauren. A melhor de todas em toda a Europa. Não é nem exatamente o que ela fala, mas como. Como eu fiz esses passeios em 4 cidades, percebi que eles seguem um script até com as mesmas piadas, mas Lauren sabe contar bem.
(Ela ainda é sacana, porque perto do tour terminar ela passa pelo museu dos judeus e começa a chorar, provavelmente para emocionar o pessoal.)
Em Amsterdã, ela se chamava Lee. Pelo que percebi já viveu numa quantidade absurdamente anormal de países e foi terminar lá na Holanda. Seu tour é legal, mas achei-a meio morta. Não sei se era porque estava de ressaca ou se era apenas uma tentativa de ser engraçada com comentários pseudo-inteligentes. Mas valeu.
Em Londres o cara se chamava Tom. O engraçado foi que ele repetiu várias das piadas de Lauren. Não sei se eu não ri porque já tinha escutado ou se porque no seu sotaque irlandês não soava tão engraçado. De gorjeta dei só umas moedas que tinha no bolso mais para me livrar delas que qualquer outra coisa.
Em Paris teve Alex, que chega bem perto de Lauren. E com a vantagem de ter ido buscar o grupo no albergue. Ele é muito engraçado e meio maluco. (Pra falar a verdade, tanto fisicamente como na forma de falar, lembrou bastante meu amigo @ricardobarroz...)
Em muitas situações passei pelos lugares antes sem o guia e depois com ele. Deu pra perceber que faz a diferença quando você é um ignorante que não sabe de muita coisa. Não tem como saber de tudo sobre cada prédio. Os guias dão informações bem legais. Sem falar que no meio de tudo você ainda conhece gente.
nada melhor que saber um pouco da história local pras coisas fazerem mais sentido =) e o passeio ser mais proveitoso.
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