domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mădălina





Em algum post anterior eu devo ter dito que todas essas viagens pela Europa na verdade foram uma espécie de aperitivo para um intercâmbio.


Sim, eu vim para cá para trabalhar. (Pelo menos em tese.)


Basicamente vim para essa cidade com o objetivo de dar aulas de educação financeira para alguns jovens, ensinando como tomar cuidado com algumas armadilhas bancárias que existem tanto no Brasil, como na Romênia. As particularidades giram em torno basicamente de que no Brasil tem um assaltante esperando na saída da agência e aqui os atendentes são vampiros e além de tudo tiram seu sangue [/Piada Muito Estúpida].


O que um estudante de Direito com uma pequena experiência de trabalho num banco faz para enriquecer esses treinamentos e cuidar desses seres cuja pior coisa que pode acontecer nas suas vidas é ter uma tarde entediante de domingo? Simples: dança arrocha! Ou forró, pagode, samba, ou outro ritmo brasileiro que qualquer um que me conhece sabe que eu não sei dançar, mas aqui viro professor...


Basicamente fico os dias da semana planejando as peripécias a serem apresentadas no sábado e no domingo das 12 às 16. 


No Brasil eu me perguntava o que levava adolescentes a irem assistir aulas de educação financeira no final de semana. Depois de algumas semanas... continuo me perguntando. Mas talvez descubra até o final.





Mas já posso dizer que essas pessoas que conheci fizeram minhas experiência mais interessante. Sobretudo a titular do post, uma espécie de partner que eu tenho aqui, com um relacionamento complicado, mas ao mesmo tempo divertido.




É conversas de final de aula, caminhando pela neve, discutindo o que apresentar no próximo encontro e discutindo coisas só por discutir, que passei os meus melhores momentos na cidade. 


Sentirei falta disso:



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Heidi

Uma das coisas que as mina pira do inverno europeu é a neve. E como absolutamente tudo no universo, ela tem seu lado bom e seu lado ruim.

Pra falar a verdade, o lado bom da neve dura geralmente uns cinco minutos. Quando você anda na rua e se surpreende com ela caindo. Quando começa com flocos brilhantes, que parecem vidro picotado, caindo lentamente, é uma coisa fantástica de se ver. Mas aí São Pedro Ortodoxo quer mostrar toda a sua fúria para os infiéis e manda verdadeiros tijolos de neve na sua cabeça e você fica no meio daquele toró solidificado, completamente desnorteado e esperando a morte de hipotermia.

Porque tem gente que esquece que a neve é gelo e consequentemente gelada. Você fica na vontade de pegar um monte de neve e apertar para fazer uma bola tão densa que quebre o braço do alvo, mas assim que a pega, seus dedos congelam e caem. E com luva não é a mesma coisa.

Fazer anjos de neve também não é assim tão simples. Acho que são precisos alguns anos de prática, coisa que eu não tenho. Até tentei inovar, me apropriando da ideia que uma amiga me deu, mas não saiu tão bom.




(Sabe aquela pose da Xuxa num CD, tentei fazer, mas saiu ainda mais ridículo do que se podia esperar...)

Brincar na neve é até divertido. A parte de fazer bonecos, iglus e escorregar nas ladeirinhas (tomando cuidado pra não morrer, obviamente) é bastante legal. Mas dá para viver tranquilamente sim.

Neve demais derruba árvores, fecha rodovias, atrasa trens, faz você perder seu voo e se entra na sua roupa, já era.

Confira como a neve atrapalha:


Nesse exato momento a primavera está mostrando a sua cara. Agora entendi porque naqueles desenhos tipo Pica Pau a chegada da primavera era algo tão especial. Ver a neve derretendo e o frio indo embora é algo que emociona até o mais gelado dos corações. Tudo bem que formam poças de neve horríveis, mas ainda assim...

   


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ionut

Acho que já comentei que uma das coisas mais interessantes de fazer uma viagem grande são as surpresas.

Iasi é uma cidade bastante interessante. Obviamente não tem o mesmo charme bucólico de Nova Soure, com seu calor sertanejo, seus monumentos chicodecotínicos e seus jegues caminhando na rua, mas tem seu valor.


É uma cidade no nordeste da Romênia, o que nesse contexto significa que é pouco mais que "frio pra porra". Nunca na minha vida imaginei que comemoraria ver um termômetro marcando -8ºC porque no dia anterior estava -22ºC.


É uma cidade universitária, então até que tem coisas interessantes a se fazer (quando se tem companhia). Tem muitos pubs, alguns museus, um shopping mais lenhado que o Center Lapa de Salvador (por incrível que pareça) e uma pista de esqui.

Uma das coisas mais malucas, insanas e emocionantes que fiz foi aceitar o convite de Ionut para ir na pista de esqui. 

O que você responde quando uma pessoa te liga quase meia-noite e te chama para caminhar num frio desgraçado até um local que todo mundo diz que é ruim, quase no fim da cidade?

Sim, obviamente.
Acho que essas são as coisas que valem a pena no intercâmbio.

E a surpresa maior foi a forma como iríamos esquiar: num travesseiro dentro de uma sacola plástica!


Gostei da ideia. Bem de acordo com o tipo de intercâmbio de baixo custo que quero pra mim. Nada de gastar fortunas comprando casacos impermeáveis, luvas especiais, esqui ou o diabo a quatro. Se o objetivo é só escorregar a montanha, basta alguma coisa que não deixe seu jeans rasgar e está de boa.




(O maluco do Ionut)


A pista de ski de Iasi não é a coisa das mais profissionais. É um tanto quanto irregular, com buracos e partes mais escorregadias, mas acho que isso deixa as coisas mais interessantes. E o legal é que eu e Ionut não éramos os únicos abestalhados lá. A pista estava cheia de toda sorte de dementes e bêbados fazendo a mesma coisa que nós. Alguns inclusive descendo num colchão improvisado feito de garrafas PET com cinco pessoas ao mesmo tempo! 

Por causa do horário o vigia do lugar não nos quis deixar escorregar no primeiro dia, ficou enchendo o saco, mas quando reparamos que ele queria era um cigarro de propina, falamos que éramos bons meninos que não fumam e ele nos deixou em paz.

Acho que esse é o melhor lugar em toda Iasi. Além da primeira vez com Ionut, os jovens para quem dou aula me chamaram para ir de novo e foi ainda mais divertido. O que mais gosto de lá é que é uma pista de esqui pra pobre. Nada de alugar roupa especial, instrumentos específicos e pagar pra ter aula de como não cair de mau jeito. É só pegar uma sacola na lata do lixo (fiz isso) e escorregar.

No vídeo tem mais:



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Yagmur


Por algum motivo desconhecido, tem frases a princípio sem grandes significados, que ficam na cabeça da gente e servem como um lema de vida. Um grande amigo meu chamado Ruan, num raro momento de inspiração divina há muitos anos, cunhou a expressão "Só presta se pedjar". É exatamente isso que define minha viagem para a gigantescamente maravilhosa Istambul.


A odisseia pela neve para chegar lá acabou se tornando apenas a conversa de bar que mais vou repetir no próximo ano. Bastou chegar lá. 


Além do problema com o voo ainda teve outro pequeno perrengue, quando finalmente achei que ao chegar na cidade as coisas seriam bem mais tranquilas, tomei mais um susto: ao tentar tirar dinheiro e ligar para a mãe da minha amiga que deveria estar me esperando, o caixa eletrônico engoliu meu cartão. Entrei em desespero, porque se alguém pegasse aquela porcaria, fazer compras seria fácil, por já vi em alguns lugares eles não pedirem nem senha, nem assinatura, nem porra nenhuma. Fiquei com tanta raiva que até dei uma baque na máquina e gritei  "car*lho!". O fulano do meu lado, olhou para mim e perguntou: "brasileiro?". Era um português que reconheceu a minha nacionalidade pelo car*lho...


Mas cancelar o cartão foi relativamente fácil, se feito do Brasil, e tinha um reserva. (Tenho que acrescentar que todo mundo que me atendeu na central do Banco do Brasil era um bando de tapados que só ficavam seguindo a merda do roteiro e sequer entendiam que eu não podia ligar para o número que me davam.)


Mas tirando esses contratempos iniciais, passei alguns dos momentos mais encantadores da minha vida.


Me apaixonei pela cidade. 


A primeira coisa: a cidade é gigante. Mas gigante é um adjetivo que abarca o quanto estonteantemente infinitamente absurdamente imensa a cidade é. Só do caminho do aeroporto até a casa da minha amiga Yagmur (que conheci no intercâmbio que ela fez para Salvador em julho), percebi que não poderia andar tanto como andei em outras capitais europeias, porque simplesmente não faria nada mais. Minhas pernas entrariam numa caruara sem fim e eu teria ataques epiléticos de cansaço.


O que achei mais interessante, foi que essa viagem foi um misto de intercâmbio e mochilão em poucos dias. 


Ficar hospedado na casa de uma família turca não é bom só por ser mais comfortável que um hostel. É uma imersão na cultura muito legal. Não só na comida, mas na forma como as coisas são arrumadas, algumas expressões, gestos e costumes, como tirar o sapato na entrada e cumprimentar outro homem com um beijo na bochecha.


Acrescento que os pais de Yagmur foram fantásticos. O tempo inteiro querendo fazer eu e Karina nos sentir em casa. 


Só por isso bastava, mas as coisas que conheci na cidade foram fantásticas. É tudo tão diferente do que eu já vi, que o tempo inteiro fui um tabaréu da roça de boca aberta com as coisas que estavam na minha frente.






A comida é deliciosa. E acredito que foi aqui que Aracy Wolf fez a maior parte de sua fortuna, conquistando os turcos com sua voz sexy e sua iogurteira Top Term. Toda comida leva iogurte. Como molho. É um iogurte natural, provavelmente com lactobacilos vivos, às vezes alho e sempre sal. Em algumas comidas é delicioso. Só não gostei de ter de bebê-lo. Já não sou muito fã de iogurte, ainda mais tomá-lo salgado é quase uma promiscuidade de sabores...





Istamul é como o melhor de dois mundos. Tudo de melhor que tem na Europa, mas misturado com traços árabes que deixam tudo mais rico e te deixam com uma vontade de voltar e passar muito mais tempo.












Mais coisas nos videos: (Juro que tentei fazer alguma edição bonitinha, botar uns sons e tirar algumas partes, mas fazer isso num netbook é um tantinho complicado...)









domingo, 12 de fevereiro de 2012

Karina


Como já devo ter dito aqui, encontrar amigos durante uma viagem é uma das melhores partes, sobretudo porque você tem alguém para segurar a câmera e não fica inibido para tirar fotos idiotas na frente de desconhecidos.














Esses dias tive alguns dos melhores momentos com uma amiga que terminou seu intercâmbio na Ucrânia e veio me visitar.



Curtimos a rotina da cidadezinha romena, vimos alguns dos pontos turísticos, escorregamos na pista de esqui e planejamos uma viagem para a Turquia.


Se um brasileiro abestalhado atrai perrengues, era de se esperar que dois brasileiros abestalhados atraíssem o dobro. Mas comigo e Karina a coisa foi elevada ao quadrado.


Ir para Istambul foi uma das coisas mais complicadas que já passei aqui. Desde a compra da passagem no site da companhia aérea, que ficava mudando de preço a cada vez que atualizávamos a página, até a chegada no aeroporto da cidade, onde um caixa eletrônico engoliu meu cartão de crédito e quando eu dei um chute forte e gritei "c*ralho!", o cara do meu lado olhou pra mim e perguntou: "brasileiro?"... Era um português que também teve o cartão engolido pelo caixa...


Compramos o voo de Bucareste a Istambul numa época em que a neve é uma verdadeira praga na vida das pessoas.


A ideia inicial era chegar na capital romena de buzão, mas poucas horas antes de ir para a rodoviária, uma mulher me ligou e disse que os ônibus estavam cancelados em decorrência da nevasca.


Entramos em desespero. Em parte pela impossibilidade de conhecer um outro lugar, em parte pela casquinhagem de perder 100 euros para a companhia aérea. Acabamos comprando uma passagem de trem graças ao pessoal de Iasi que viu uma mensagem minha no Facebook e me deu as informações necessárias.


Mas aí outro perrengue. Em condições normais de temperatura e pressão, chegaríamos em Bucareste às 6 da manhã, para pegar o voo 8:40. Tudo ok. Mas a viagem que deveria durar não mais que sete horas, acabou durando mais de doze!


Tudo por causa da neve!


Pegamos um táxi correndo para o aeroporto, na esperança vã de que o voo estivesse atrasado. Mas não. E a mulher que nos atendeu, demonstrando uma provável carência sexual, não via possibilidade de nos ajudar.


Eu era a derrota em pessoa. Nem tinha vontade de fazer mais nada.


Depois de uma hora olhando o teto, resolvemos voltar para o centro da cidade e decidir o que fazer. Mas o ônibus só sairia em uma hora e meia e resolvemos comer alguma coisa.


No caminho para o restaurante, nos deparamos com um escritório da companhia aérea e resolvemos chorar mais uma vez, já que o máximo que receberíamos era um "nu" romeno e a gente mandaria elas para um lugar que elas não entenderiam...


Mas foi o contrário. As três senhoras simpáticas viram nossas caras de pobres perdidos desmamados e remarcaram o voo sem nenhuma dificuldade. E ainda disseram que se aquela atendente chiasse de novo era para mandar conversar com elas.


Pegamos o voo tranquilamente e chegamos a um dos lugares mais incríveis da Terra!


(To be continued...)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Duda

Na pegada de dar informações de utilidade pública para quem pretende viajar, acho uma boa citar os free tours que rolam por essas bandas.

Não tenho como saber se os lugares onde fiquei e as formas como viajei foram as melhores e mais econômicas, mas com certeza sei que acertei na mosca ao seguir um conselho do meu amigo Duda e fazer o Free Tour em cada cidade em que passei. 

Em si o tour é gratuito, mas os guias o tempo inteiro salientam que eles vivem das gorjetas e que se ninguém der nem um centavo eles morrem de fome.

Provavelmente uma mentira pra os turistas incautos coçarem mais os bolsos. Mas em alguns casos o guia é tão bom que até o mais mão de vaca dá uns cinco reais...

A empresa organizadora ganha na verdade porque esse free tour é um chamariz para os outros tours. Dos pagos eu não fiz nenhum até agora, mas com certeza ainda faço nem que seja o Pub Crawl quando voltar a Praga.

O site oferece as informações necessárias, os pontos de encontro, os itinerários e até o perfil dos guias: http://www.neweuropetours.eu/

O engraçado é que em nenhuma das situações o guia era nativo. Eram sempre estrangeiros que diziam ter se apaixonado pela cidade e a forma de ter um pratinho de comida todo dia era sendo guia turístico. 

Em Praga a minha guia foi Lauren. A melhor de todas em toda a Europa. Não é nem exatamente o que ela fala, mas como. Como eu fiz esses passeios em 4 cidades, percebi que eles seguem um script até com as mesmas piadas, mas Lauren sabe contar bem.
(Ela ainda é sacana, porque perto do tour terminar ela passa pelo museu dos judeus e começa a chorar, provavelmente para emocionar o pessoal.)

Em Amsterdã, ela se chamava Lee. Pelo que percebi já viveu numa quantidade absurdamente anormal de países e foi terminar lá na Holanda. Seu tour é legal, mas achei-a meio morta. Não sei se era porque estava de ressaca ou se era apenas uma tentativa de ser engraçada com comentários pseudo-inteligentes. Mas valeu.

Em Londres o cara se chamava Tom. O engraçado foi que ele repetiu várias das piadas de Lauren. Não sei se eu não ri porque já tinha escutado ou se porque no seu sotaque irlandês não soava tão engraçado. De gorjeta dei só umas moedas que tinha no bolso mais para me livrar delas que qualquer outra coisa. 

Em Paris teve Alex, que chega bem perto de Lauren. E com a vantagem de ter ido buscar o grupo no albergue. Ele é muito engraçado e meio maluco. (Pra falar a verdade, tanto fisicamente como na forma de falar, lembrou bastante meu amigo @ricardobarroz...)

Em muitas situações passei pelos lugares antes sem o guia e depois com ele. Deu pra perceber que faz a diferença quando você é um ignorante que não sabe de muita coisa. Não tem como saber de tudo sobre cada prédio. Os guias dão informações bem legais. Sem falar que no meio de tudo você ainda conhece gente.

(A única foto que tenho de um dos guias, do Alex)


Recomendo bastante. Faz toda a diferença.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ming

O interessante de olhar tudo que já postei no blog é perceber que isso foi apenas o começo.



A minha vinda pra Europa em tese se deu para fazer um intercâmbio na Romênia. A parte do mochilão e de porralocar pelas capitais turísticas foi apenas um plus que tecnicamente poderia ter sido dispensado. Ou não.


Obviamente não.

Mas enfim, agora começa uma experiência totalmente nova. Daí em diante sou eu um tanto mais imerso na cultura desse país ainda estranho pra mim, com o objetivo de dar aulas de educação financeira para adolescentes de uma cidadezinha no interior da Romênia. É um intercâmbio da AIESEC.



O primeiro passo foi me dirigir a uma conferência, onde receberia um treinamento para entender realmente o projeto e fazer melhor o trabalho na minha futura cidade, Iaşi (a pronúncia é algo como Iash).


Para mim foi ao mesmo tempo algo muito novo, mas também como uma volta ao Brasil. Primeiro porque nesse encontro, mais da metade dos intercambistas participantes é brasileira. Um inclusive de Salvador. Outro detalhe interessante foi que já conhecia algumas coisas da conferência, em virtude do trabalho na AIESEC. É interessante como as coisas se repetem até aqui.


Mas também foi algo novo. Começou meu contato um pouco menos superficial com o povo romeno e também com o trabalho que vou ter que desenvolver. Conheci também um pessoal de Taiwan, que me surpreendeu de tanta animação. 


Enquanto os brasileiros estavam no quarto reclamando do cansaço, as taiwanesas estavam pra cima e pra baixo querendo saber se ia ter festa naquela noite.






Foram quatro dias interessantíssimos, onde aprendi coisas sobre o sistema bancário romeno (e tenho que admitir que cada vez mais só consigo enxergar o Brasil como um país de primeiro mundo em muitos aspectos... A gente pode fazer empréstimo no caixa eletrônico!), ensaiei os treinamentos, curti drinking games, conheci ainda mais a cidade, conheci gente e fiz amigos e aprendi a dizer "vagina" em dois novos idiomas.





(Está escrito: vagina. Ao menos eu acho... Por isso Amanda Fang Ming está fazendo essa cara.)

Foi uma experiência muito enriquecedora e já dá pra ver que minhas próximas semanas serão bem diferentes. Já deu pra ver que mochilão é diferente de intercâmbio, cada um com suas vantagens e seus perrengues.