Como é óbvio desde que o mundo é mundo, os maiores perrengues acontecem nas piores horas possíveis.
A correria para os últimos preparativos começou cedo. Saí para comprar cadeados, remédios e mais bugingangas. Depois coloquei tudo na mala. Arrumei e desarrumei só para arrumar de novo. Ainda organizei orçamento, imprimi roteiros de como chegar do aeroporto aos albergues e mais o diabo a quatro. No fim só continuava mesmo aquela sensação de que algo importante seria esquecido.
Mas ao mesmo tempo era aquele marasmo. A viagem ali na minha cara e eu não estava assim tão estressado.
Umas quatro da tarde minha tia passou na minha casa para me buscar e ao sair do playground, a alça da mochila rompe e cai tudo no chão.
Minha tia Solange e minha mãe surtam, ficam pensando nos lugares para ir comprar, elaboram roteiros alternativos, antecipam o jantar, perdem a novela e querem que eu vá sem tomar banho. Tudo para dar tempo de comprar uma mochila nova.
E não sei por que, fiquei impertubável. Era para ter ficado um pouquinho nervoso com a situação.
A correria para os últimos preparativos começou cedo. Saí para comprar cadeados, remédios e mais bugingangas. Depois coloquei tudo na mala. Arrumei e desarrumei só para arrumar de novo. Ainda organizei orçamento, imprimi roteiros de como chegar do aeroporto aos albergues e mais o diabo a quatro. No fim só continuava mesmo aquela sensação de que algo importante seria esquecido.
Mas ao mesmo tempo era aquele marasmo. A viagem ali na minha cara e eu não estava assim tão estressado.
Umas quatro da tarde minha tia passou na minha casa para me buscar e ao sair do playground, a alça da mochila rompe e cai tudo no chão.
Minha tia Solange e minha mãe surtam, ficam pensando nos lugares para ir comprar, elaboram roteiros alternativos, antecipam o jantar, perdem a novela e querem que eu vá sem tomar banho. Tudo para dar tempo de comprar uma mochila nova.
E não sei por que, fiquei impertubável. Era para ter ficado um pouquinho nervoso com a situação.
(Every little thing is gonna be alright)
Mas deu tudo certo. Compramos até uma mochila maior. E chegamos ao aeroporto muitíssimo antes.
Meus últimos momentos no Brasil foram em filas. E me despedi do país com pequenos barracos ao meu redor.
O mais engraçado foi por causa da fila do portão de embarque. Inicialmente havia uma, mas o segurança do aeroporto separou em duas. Quando a primeira foi atendida por inteiro, pararam. Eu já estava há uma hora esperando. De repente, as pessoas começaram a se aglomerar no lugar da primeira fila e querem entrar na nossa frente.
Eu não fui falar com ninguém, mas fiz minha parte. Comecei o burburinho para que o povo da minha fila se revoltasse e fosse reclamar. Funcionou.
O voo para Lisboa foi tranquilo. Dormi grande parte. Ou pelo menos o que me deixou uma criança zoadenta que felizmente sentou do meu lado. Conversou a noite inteira.
Queriam saber se a comida da TAP era ruim. Não achei nem ruim nem boa. Normal. Até que tinha muita coisa. Um arroz com frango, uma salada, dois pães secos, um biscoito cream cracker. O pão era ruim, mas colocando um pedacinho de frango dentro dava para engolir de boa. De sobremesa havia um doce estranho. Era feito da farofa do pão de farofa com umas coisas coloridas dentro que eu desconfio ser frutas cristalizadas.
Coloquei o fone de ouvido para escutar a rádio e de repente ouvi o sotaque português. A ficha caiu. A música era igual à comida. Nem ruim, nem boa, e colocando um pedacinho de frango dentro dava para engolir de boa.
Meus últimos momentos no Brasil foram em filas. E me despedi do país com pequenos barracos ao meu redor.
O mais engraçado foi por causa da fila do portão de embarque. Inicialmente havia uma, mas o segurança do aeroporto separou em duas. Quando a primeira foi atendida por inteiro, pararam. Eu já estava há uma hora esperando. De repente, as pessoas começaram a se aglomerar no lugar da primeira fila e querem entrar na nossa frente.
Eu não fui falar com ninguém, mas fiz minha parte. Comecei o burburinho para que o povo da minha fila se revoltasse e fosse reclamar. Funcionou.
O voo para Lisboa foi tranquilo. Dormi grande parte. Ou pelo menos o que me deixou uma criança zoadenta que felizmente sentou do meu lado. Conversou a noite inteira.
Queriam saber se a comida da TAP era ruim. Não achei nem ruim nem boa. Normal. Até que tinha muita coisa. Um arroz com frango, uma salada, dois pães secos, um biscoito cream cracker. O pão era ruim, mas colocando um pedacinho de frango dentro dava para engolir de boa. De sobremesa havia um doce estranho. Era feito da farofa do pão de farofa com umas coisas coloridas dentro que eu desconfio ser frutas cristalizadas.
Coloquei o fone de ouvido para escutar a rádio e de repente ouvi o sotaque português. A ficha caiu. A música era igual à comida. Nem ruim, nem boa, e colocando um pedacinho de frango dentro dava para engolir de boa.
Então aterrissei. Aí o negócio fica sério.
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